domingo, 29 de maio de 2011

Com certeza, o que existe de mais NOVO no rock brasileiro!!!!! O Rock do Motorista.


Acompanhe a Letra

BiBi FomFom
Eu sou o motorista
Dirijo os carros pra não sair da pista
Sinal Vermelho é pra parar
Amarelo Atenção
e o Verde pode andar!!!

BiBi FomFom
Eu sou o motorista
Dirijo com cuidado pra não sair da pista
Sinal Vermelho é pra parar
Amarelo Atenção
e o Verde pode andar!!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

“Quem é a cantora do comercial da Heineken?”

No próximo bar que eu sentar para beber vou pedir uma Heineken. Há ocasiões em que a vida assemelha-se a uma peça de teatro excêntrica, manifesta-se estranha de todos os lados... Atinge... Arreda... Abarrota... Despeja... Oscila... Trava... E deleita-se ao sentir que somos tão frágeis, ri bem na nossa cara como uma puta bêbada, mas ao assistir o comercial da Heineken senti muitas "vontades":



Primeiro, o óbvio, senti vontade de beber cerveja, depois de dançar, o que eu, definitivamente, não sei fazer, mas ao ouvir aquela música de melodia simples e com as batidas e acordes com hora marcada e a voz maravilhosamente renitente da cantora, bastou-me para sacudir de um lado para o outro e isto é dançar.
Mas afinal, o que um comercial de cerveja pode agregar? Nada. São coisas que já sabemos a vida pode ser imbecil e patética, mas quando ouço a música doce e debochada, é um gozo da alma, emerge a vida, a plena luz da existência, é o que brindaremos em nossas tulipas, hoje, amanhã e sempre. A vida... é complexa e boa demais para ser, simplesmente, vivida!

“quem é a cantora do comercial da Heineken?”

A música é The Golden Age da banda dinamarquesa The Asteroids. assista uma versão estendida do comercial, o video clip da banda, uma performance ao vivo e acompanhe a letra se quiser.
Ah a cantora se chama Mette Lindberg. 
  
I wished I lived in the golden age
Giving it up on the broadway stage
Hang with the rats and smoke cigars
Just have a break with Frank and count the stars
Dressed to the nines, we’ve had too much
Shiny jewels, casino cash
Tapping feet, wanna take the lead
A trip back in time is all I need
Oh!
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Whoo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo
I’m on my way, gonna make it big
Gonna make these songs for the chicks to dig
It’s really hot and a little bit sour
We’re getting your strength to the maximum power
Flying away from reality
Whatever-ever happened to gravity?
I see it clear, a shooting star
And I’m really gonna sing it like da-da-da
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Yeah!
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Yeah-yeah!
Woah-oah!
Wow!
Ohhh silver screen on a rainy day
Sally Bowles in a cabaret
Shaking sticks, oh what a show
Fresh and jolly, from tip to toe
Rambling down the boulevard
With a fly, a bird, and a wooden heart
My mind is set, I walk the line
But I never really thought that it would feel this fine
Yeah!
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free!
Yeah!
Hey! Hey!
Whoo!
Ooh!
Oooooaaahh!
Whoo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo
Whoo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Madrugada relativamente fria de Segunda pra Terça, chove...
propício para um indefectível Fado Português.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O Sentido da Vida

Outrora, me entreguei a vida de uma forma total, estava livre e castrado de todas as agruras e pudores daqueles dias, livre dos “porquês” da maioria: dos semoventes ou deficientes, mendigos, chefes, peões, estudantes, estagiários, falsos independentes, liberais, anarquistas, socialistas, conservadores, escravos disfarçados de homens e mulheres livres, pais, mães, filhos e espíritos santos, que se dirigiam para seus trabalhos em seus carros financiados em trocentas vezes e em frias paradas de ônibus, enquanto eu me dirigia pra casa sentindo hora pena, hora inveja, mas no fundo ainda sentia o peso dos pensamentos, vivia em um sem-número de buracos negros provocados, muitas vezes, por minha própria natureza e a minha necessidade de viver momentos especiais de renovação para alma e o espírito, transcender a minha miséria, descobrir quem sou, a que vim, descobrir o infinito, a sabedoria e o poder da natureza.
O caminho era mais longo do que eu esperava, depois de um ônibus bem demorado e mais uma carona de camioneta junto com uns porcos enormes e fedorentos, não sei se eu estava mais incomodado com os porcos do que eles comigo, segui por uma trilha estreita e cheia de galhos com espinhos, enfrentei até a fúria dos bugios que me cercaram fazendo aquele ruído incrível, que mais parece um motor ligado, ou algo assim, dizem que eles atacam com as próprias fezes, causando extrema irritação na pele humana, mas por sorte não chegaram a me atacar, não sei como não me perdi no meio do mato, mas enfim, quase cinco horas depois, todo arranhado e fedendo como um porco, cheguei à praia do tigre, nas longínquas de Itapuã, muito tempo antes de se tornar uma reserva.
A imagem foi incrível, uma praia lotada. Fui direto para a água, precisava do banho. De dentro da água com uma visão panorâmica da praia logo pude perceber uma expressão, uma beleza única e rica, a relação das pessoas com a natureza, com a espiritualidade. A minha ignorância sempre me afastou da idéia de que coisas assim fossem tão possíveis, lembrava o “Hair”, era como uma comunidade hippie. Podem existir muitas diferenças entre a idéia que se tem de realidade e a própria realidade, a diferença entre as pessoas, mas na primeira impressão, surpreendi-me, a coisa mais aparente é que para aquela praia não existem diferenças, fui muito bem recebido por todos, principalmente as crianças.
O Cara mais curioso entre os adultos era “Jerônimo”, era da minha faixa etária, mas já freqüentava a praia do tigre há mais tempo, pois esse cara passou a ser meu amigo. Jerônimo foi muito atencioso, me falou sobre vários costumes bem interessantes deles, como as práticas que são freqüentes e se estendem por muitas horas através de meditação, cantos, danças e discursos para ajudá-los a obter boas condições do tempo, evitar problemas familiares ou imprevistos. É uma praia pequena, isso me permitiu conversar com quase todos ali, em pouco tempo, ninguém me pareceu oferecer resistência a minha aproximação, Mas o que eu realmente pleiteava no meio disso tudo? Logo perceberam que eu queria ser aconselhado, ter algum conhecimento, sabedoria. Foi então que Jerônimo disse que já sabia o que eu estava procurando, me levou até um nativo que vivia sozinho num lugar afastado.
Numa cabaninha bem simples feita de costaneira e telhado de santa-fé encontramos João, 80 anos mais ou menos, preto, cabelo grisalho, fumava um cachimbo, um chapéu esquisito, fomos apresentados. Com uma linguagem peculiar, difícil de reproduzir com a escrita, logo de cara já solta uma:

“O menino (era eu, tinha 18 anos) é preguiçoso, dorme mais cedo, para acordar mais cedo, o homem que o faz, fica rico e cheio de mulheres, como eu.”

João e Jerônimo soltaram uma gargalhada assustadora, fiquei constrangido, demorei a descontrair, comecei a rir também de tantas outras brincadeiras que aconteceram, João era muito bem humorado, sempre, mesmo quando depois de um tempo falava sério:

“Confuso, com medo de me encarar?”

Confessei que fiquei com medo, mas simplesmente porque tenho medo de tudo, vertigens e fobias de todos os tipos.

“Tens medo de escuro?”

-não, adoro a noite.

“Pois deveria.”

E aí, João fitou-me dentro da alma.

“A noite às vezes é muito clara, e poderás encontrar a escuridão em plena luz do dia.”

Voltei naquela casinha muitas vezes depois. Cada visita o velho mestre me ensinava um velho ensinamento, de graça, só pelo simples prazer de transmitir sua sabedoria.

Apontar erros é a crítica que destrói, mas ajudar é apresentar sugestões de melhorias e mostrar o caminho para o outro se renovar.”

Sem conhecer as palavras escritas ele conseguia desenvolver trocadilhos, utilizando apenas a sonoridade.

“O menino procura respostas para o seu EU, está no centro de Deus, e Deus está na criança dentro de nós. Quem a nega, nega também sua criação.”

Criança = Criação, Deus = Eu (D’eu’s)

Com certeza aquele homem era uma figura linda, e suas palavras, tomei como filosofia de vida para sempre. E o que fez mais sentido, ainda relacionado a crianças, coincidência ou não, li num livro de um filósofo norueguês, muitos anos depois, que contém basicamente a mesma idéia dele.

“A Criança é o centro do universo. Viemos para o mundo para sermos crianças e vivermos os momentos mágicos da infância, depois que nos tornamos adultos a vida perde o sentido? Não. Nunca esqueça que temos que viver em função de outras crianças. Este é o sentido da vida.”

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Coisas que você não pode fazer quando você não é um cão

Coisas que você não pode fazer quando você não está numa piscina

Genesis

Dos jardins da Charterhouse Public School em Godalming, Surrey. Eles fundiram a música erudita com rock, o resultado:
GENESIS
Phil Collins (bateria e voz), Mike Rutherford (baixo), Tony Banks (teclados), Steve Hackett (guitarra) e Peter Gabriel (vocal)

Começa em 63, como uma banda de rock progressivo, na forma do Yes e King Crimson, antes de uma série de mudanças de formato trouxe uma transformação em seu som, em uma das mais bem sucedidas bandas da década de 1980 e 1990. Além disso, o grupo apresentou uma plataforma de lançamento para seus membros:
Peter Gabriel
e Phil Collins,
e carreiras solo bem sucedidas para os membros
Tony Banks, Michael Rutherford
além do meu predileto:
Stevie Hackett.

leia toda a biografia do GENESIS em http://www.sinfoniasideral.hpg.ig.com.br/genesis.html